sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Ele vá dor

Ouvindo músicas não tão antigas, fragmentos de uma parte que parece agora tão distante. Não se sabe ao certo onde. Talvez não façam sentido hoje - ou nunca tenham feito. Mas carregam as memórias todas algemadas ao punho. Não se perderiam ou escapariam mesmo que quisessem, chave não há. Resignação apenas. E continua a arrastá-las.

Diálogos entremeados por constrangedores silêncios - espelhos-, e a confirmação de que nada voltará ao antes. Não que devesse. Amizades reduzidas a elevador. Condicionadores de ar e a fria parede invisível/intransponível. Felizmente, uma hora a porta há de se abrir no andar previamente escolhido - justificada fuga. A culpa vem de escada (que encontre a porta trancada).