Até amanhã
O que eu tenho a te oferecer talvez pareça pouco. Não vale muito, não enche uma sacola. É leve que nem brisa de mar, sol de inverno. Mas necessário como chuva de verão, céu de estrela. Confortável como casa amarela, rede na varanda, cachorro gordo abanando o rabo na entrada. E tão barato quanto cerveja de botequim, café no copo plástico. Ainda que desejado como sorriso de manhã, abraço no inverno.
Só o que eu tenho a te oferecer é sossego, aconhego, paz. Sarar teus ais, te fazer feliz.