A arte de deixar tudo pra depois
Não é vanguarda, eu sei. Mas é só o que eu sei fazer. Deitar no sofá com o controle remoto na mão e pensar em quanta coisa eu tenho a fazer. Pilhas de textos e livros a ler, dissertações e resenhas a escrever. Dizer que não é humanamente possível cumprir todos os prazos, que a faculdade vai me enlouquecer. Mas continuar deitada no sofá com o controle remoto na mão, pulando canais, pensando em nada. Me acostumei, como se o comodismo não me fosse peculiar. Enquanto isso, vou exercitando o abdômen, empurrando com a barriga.